Hoje em meio aos periodos entre um servico e outro parei para pensar em muita coisa, em meus atos, minhas atitudes , meus momentos de coragem e meus momentos de cavardia, minha capacidade de assimilacao e minha incopetencia do não e cheguei a simples conclusao: A Culpa é minha .
Mas não pelo contexto passado, pois esse cada um é responsavel pelo seu, mas sim culpado por nao conseguir esquecer e superar tal situação. Portanto hoje em silencio e sem nenhuma explicação me despeço e deixo um pedido de perdão.
"Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinho com o meu coração.
Não ando perdido, mas desencontrado.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecília Meireles
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